O Regresso esperado dos aficionados de F1 ao GP de Portugal

Foram 24 anos sem disputa de provas para o campeonato de F1 em Portugal, mas este ano, 2020 poderá ser o início do fim de um ciclo.

O primeiro grande prémio de F1 disputado em Portugal foi em 14 de Agosto de 1958, no Circuito Urbano da Boavista.

Após a temporada de 1960, a F1 esteve afastada dos circuitos Portugueses, voltando em 21 Outubro de 1984 ao Circuito do Estoril. Assistimos a grandes pilotos como Ayrton Senna e Alan Prost a vencerem e a disputarem o Campeonato Mundial.

Em 22 de Setembro de 1996, a última corrida em solo português foi marcada pela vitória de Jacques Villeneuve, com domínio completo da equipa Williams. Em 1997, as melhorias exigidas para o Circuito do Estoril não ficaram prontas a tempo, pelo que a F1 se afastou de Portugal.

Agora em 2020, iremos receber uma prova do campeonato de Portugal, não no Estoril, mas no circuito de Portimão onde ocorrem diversas provas mundiais de diferentes modalidades. Teremos oportunidade de demonstrar o que melhor sabemos fazer em Portugal: Ser uns excelentes anfitriões! Teremos oportunidade que este evento conste na calendarização das provas mundiais de F1.

Numa altura em que o Turismo português atravessa uma das crises mais profundas, poderemos arrecadar com este evento, aberto apenas a cerca de 5.000 espetadores, 30 a 130 milhões de euros, sem contar o prestígio nacional.

Força Portugal, iremos demonstrar aquilo que tão bem sabemos fazer e que a calendarização do GP F1 em Portugal faça parte da calendarização de provas no futuro!!

Rita Araújo

Curiosidades do Mundo Automóvel

A longa história deste setor, leva-nos à descoberta de inúmeras curiosidades e factos interessantes, desconhecidos por muitos amantes deste setor. Hoje apresentaremos apenas 10, de uma lista interminável.

  • Como todos sabem, foi Adolph Hitler quem implantou a fabricação do “carro do povo”, o conhecido VW Carocha. Mas o que poucos sabem é que o modelo, ironicamente, foi baseado no conceito de design produzido por um judeu, Josef Ganz.

  • Os primeiros carros construídos, eram guiados por alavancas, ao que chamariamos hoje de “joy stick”. Somente em 1894, o francês Alfred Vacheron. implementou no seu carro Panhard et Lavassor o protótipo de um volante. Esse volante foi aproveitado pela marca construtora e quatro anos depois todos os modelos eram já fabricados com volante.

  • O primeiro carro movido a gasolina foi fabricado pela Ford em 1893, com um custo mais baixo no mercado. Entre 1908 e 1927 venderam-se mais de 15 milhões de unidades, todos de cor preta! A explicação dada pela Ford foi que os pigmentos pretos eram mais baratos e secavam mais rápido, diminuindo assim o custo final do carro.

  • O logótipo da Audi representa a fusão de 4 marcas de fabricantes mais antigas da Alemanha, que decidiram juntar-se em 1932: Horch, DKW, Audi e Wanderer, dando origem à Auto Union, que fabricou modelos de competição, altamente tecnológicos para a época. Após a Segunda Grande Guerra, três das marcas associadas extinguiram-se e a Audi conservou o seu logótipo até aos dias de hoje.

  • A Volvo mudou a sua identidade em torno da segurança, uma vez que inventou um dos dispositivos de segurança mais importantes (Eng. Nils Bohlin): o cinto de segurança de três pontos. Consiste na combinação de um cinto diagnonal, com outro horizontal, que forma um “V” e se prende a um ponto de fixação baixo, disposto na lateral do banco. A Volvo disponibilizou gratuitamente este sispositivo a todos os fabricantes de automóveis, com o intuíto de primar universalmente pela segurança, independentemente da marca do automóvel dos ocupantes.

  • A matrícula de um veículo, mais cara do mundo é composta apenas pelo dígito “1”. Foi vendida num leilão especial nos Emirados Árabes Unidos, em 16 Fevereiro de 2008, a Saeed Abdul Ghaffar Khouri, por cerca de 14,2 milhões de dólares.

  • O carro mais vendido no mundo é o Toyota Corolla com cerca de 40 milhões de unidades vendidas , contemplando todos os seus diferentes modelos e versões.

  • Quem foi fabricado primeiro: a moto ou o carro? Em termos de veículo motorizado, a moto é provavelmente mais antiga, pois resultou na tentativa de colocar um motor numa bicicleta, como foi o exemplo da Michaux-Perreaux, de 1867. No entanto, em termos de motor de combustão, a moto surge mais tarde, tendo aparecido apenas em 1894 com o modelo Hildebrand & Wolfmüller.

  • Em Outubro de 1946, o primeiro Grande Salão de Paris dá a conhecer ao mundo o famoso 4cv da Renault, mas tinha sido um projeto anteriormente vetado pela Renault. Durante a II Guerra Mundial, com as fábricas obrigadas a dedicarem-se ao fabrico de material militar, Fernand Picard e Edmond Serre planeiam em segredo um automóvel compacto de cariz familiar, ocultando o plano de tal forma que nem o próprio patrão, Louis Renault, tinha ainda conhecimento do projecto, então designado 106. Assim que toma conhecimento não se opõe à ideia e em setembro de 1943 o projeto é ensaiado pela primeira vez, mas é vetado pela Renault, continuando assim o projeto defendido pelos seus autores a ser desenvolvido clandestinamente. Só após a nacionalização da empresa, após a segunda guerra mundial é que a chegada de um novo presidente, Pierre Lefaucheux, faz com que a Renault aposte no projeto, tornando-o num caso de sucesso.

  • O termo cavalos de potência foi inventado pelo engenheiro escocês James Watt, que viveu entre 1736-1819, sendo famoso por seu trabalho em melhorar o desempenho dos motores a vapor. Seu nome também batizou a unidade watts de potência do Sistema Internacional como uma homenagem décadas após o seu falecimento. Em 1781 Watt concebeu uma máquina a vapor com o rigor de construção para ser comercializada e útil. No entanto ele necessitava de comunicar as vantagens da sua máquina, compreensível para muitos apenas com a força de um cavalo, utilizada para todo o tipo de trabalhos. Com base nas suas pesquisas, de força de tração de um cavalo, Watt estabeleceu que um cavalo-vapor equivaleria a 33 000 libras-pés por minuto.

Rita Araújo

Novos Insights Curso “De Vendedor a Consultor Comercial”: Como está a alimentar os seus Influenciadores?

Após o fecho de um novo contrato de venda, como gerencia a relação com este novo Cliente? Qual a sua relação atual com Clientes que consigo, Consultor Comercial fecharam um negócio, independentemente das ações de marketing levadas a cabo pela marca?

Uma arma poderosa que o sector automóvel conta é o after sales, não disponível em muitos mercados. No entanto, a responsabilização de Fidelização continua a ser encaminhada para o Marketing e para o After Sales neste mercado, afastando a responsabilidade das Vendas… Quando todos, têm de trabalhar juntos, com ações planeadas e concertadas!

Embora o Marketing seja responsável pelos Influenciadores de Marca, cabe às Vendas gerir os Influenciadores Tipo. São Influenciadores em escala reduzida, que nem sempre geram vendas imediatas, mas que aproximam o Consumidor Final à Marca, de uma forma natural e muito mais credível. Trata-se de uma relação de longo prazo, baseada na Confiança.

Como assegurar então a Fidelização de Clientes? Através de informação personalizada a cada um deles. A título de exemplo, se um Cliente adquiriu um Plug In, mantê-lo informado sobre as estações de re-abastecimento e respetivos custos, alertá-lo para a próxima manutenção, mantê-lo atualizado sobre os novos insights neste setor, etc. Importa aqui distinguir o conceito de Cliente Fiel e de Influenciador. Um Cliente Fiel poderá repetir a compra de um produto de determinada marca, mas está a aberto a ponderar a mudança de marca. Um Influenciador é fiel a uma marca e ponderará alterar a sua escolha de marca. Um Influenciador é um Cliente Fiel, um Cliente Fiel poderá não ser um Influenciador.

A Fidelização de Clientes deverá ser mensurada e aplicável ao tempo útil de trabalho diário de cada Consultor de Vendas. Porque é neles, que a comunicação Marca/Consumidor se mantém. E a responsabilização desse vinculo estabelecido a longo prazo através da Confiança/Segurança. deverá ser articulada com o Departamento de Marketing, After Sales e assegurada pelo Sales Manager.

Curioso? Confuso? O Curso ” De Vendedor a Consultor Comercial” abordará esta e outras questões em pormenor…. Ready for lauchment?

Rita Araújo

Os desafios de Catalogar peças auto on line

Todos os fabricantes e comerciantes de peças, enfrentam este desafio. O online tronou-se um canal indispensável de comunicação e comercialização. Mas por onde começar?

As peças poderão ser promovidas através de sites comuns como StandVirtual ou OLX, que detém grande visibilade, em sintonia com o website próprio do fabicante/Comerciante. Mas não passa apenas por “descarregar” um catálogo nos sites partilhados. É necessário perceber quais as peças mais requeridas, bem como, adequar a estratégia de acordo com objetivos internos da própria empresa, mensurando os resultados obtidos.

No entanto, as informações e a tipologia de anúncio terão de ser claras e objetivas, de forma a que o Consumidor final não tenha dúvidas sobre o artigo a comprar. Isto passa por uma catolagoção efetiva e não apenas uma ficha de produto comum, sem especificações. Neste setor, as especificações são obrigatórias! Passa também por um sistema de catolagação compreensível para o Consumidor, dividido por Marca, Categorias e Sub-categorias, de forma a que a busca resulte num contato fácil e simples e a compra num processo rápido e agradável.

Princípios básicos:

Marca

Categorias e Sub Categorias

Foto, Descrição Geral e Especificações

Preço

Na RVA Consulting terá à sua disposição os melhores especialistas de mercado, que o ajudarão a obter a melhor solução para o seu negócio, aconselhando e sugerindo as melhores soluções personalizadas. Também poderá obter um serviço dedicado ao seu negócio, com custos que o irão surpreender. Contate-nos! Estamos à sua disposição!

Rita Araújo

Afinal, que perfil de colaboradores procuram as empresas?

Let´s find the way!

Todos sabemos que o mercado de trabalho em Portugal está instável e o que hoje damos como certo, amanhã poderá não ser em termos laborais. A economia portuguesa enfrenta e enfrentará um dos maiores desafios futuros e, apesar dos sucessivos apoios estatais em diversas áreas, os tempos que se avizinham não serão fáceis. E uma questão permanece no ar: Que perfil de colaboradores procuram neste momento as empresas portuguesas?

Num destes dias, um Engº qualificado e com vasta experiência, comentava comigo que o seu ordenado era inferior ao praticado em colocações semelhantes, devido à sua idade cerca de 50 anos…. Mas a experiência e respetivo percurso profissional não conta? A idade é um marco?

Cada vez mais, surgem no mercado de trabalho pessoas qualificadas, com vasta experiência, que poderá ser aproveitada até em diferentes setores, numa óptica de “open mind and adapt to my business the best pratices,” mas que são postas de lado devido à idade ou então muitos candidatos recebem a resposta : “Tem qualificações a mais para esta posição”…

Um candidato, com “qualificações a mais” não estará super motivado para desempenhar bem as suas funções e crescer dentro da empresa, ao invés de ser visto como uma ameaça desmotivacional? Como são então analisados os CV, onde todos partiram de estágios e empregos temporários e evoluiram nas suas carreiras? Estavam desmotivados??

A idade de reforma continua a aumentar, mas cada vez mais surge o desemprego de longa duração de profissionais qualificados e que as empresas ao contrarem-los, beneficiam de um apoio substancial do IEFP nos custos do colaborador. Por outro lado o layoff e cortes substanciais nos ordenados com recurso a diminuição de horas de trabalho ( apenas no contrato!) e diminuição das remunerações variáveis, lançam no mercado de trabalho profissionais com aptidão, experiência e qualificações para serem uma excelente opção de contratação.

Pensemos então que as empresas buscam profissionais com idade mais jovem, sem vícios ou muita experiência profissional. Como justificar a notícia ontem avançada nos canais TV que divulgavam um estudo efetuado em Portugal e a percentagem de jovens até aos 34 anos que ainda permaneciam em casa dos pais???

Na RVA Consulting, procuramos diversificação, experiências e percursos profissionais diferentes que nos desafiem e nos façam ir mais longe, na qualidade do nosso trabalho perante os nossos Clientes. Procuramos também pessoas sem experiência, que queiram enriquecer o seu currículo apostando na formação profissional e confiando na nossa experiência para o realizar. Estaremos assim tão errados???

Rita Araújo

Autonomia dos Veículos Eléctricos

O maior peso na decisão de compra de um Veículo Eléctrico é a base de quilometragem diária e tipo de percurso, bem como o número de postos de abastecimento disponiveis nos trajetos habituais. Ao analizar o mercado verificamos que preço significa autonomia, ou seja, os veículos mais caros têm um nível de autonomia maior.

Mas se utiliza o veículo num percurso citadino, os veículos eléctricos com um custo mais baixo são uma excelente opção, representando uma poupança substancial.

Quais as diferenças entre as diferentes opções e qual se encaixa no seu perfil?

Híbrido Convencional

Fonte de Energia: Combustível+ Travagem regenerativa

Autonomia: 400 a 700kms-combustível

Plug-In

Fonte de Energia: Combustível + Rede Elétrica + Travagem regenerativa

Autonomia: Bateria: 30 a 120kms; 400 a 700kms-combustível

Veículo Eléctrico a bateria

Fonte Energia: Eléctrico

Autonomia: 100 a 400 kms bateria

Veículo Eléctrico a Célula de Combustível (Hidrogéneo)

Fonte Energia: Eléctrico+Travagem Regenerativa

Autonomia: 320 a 600 kms, mas não dispensa a recarga de hidrogéneo, onde a rede de abastecimento ainda é restritiva em Portugal

As vantagens de aquisição deste tipo de veículos prende-se desde logo pela proteção do meio ambiente e pela aposta dos construtores neste segmento, transformando assim a compra, numa aposta de futuro. Os baixos custos de manutenção associados a baixos níveis de consumo, refletem desde já, toda a tecnologia investida e na aposta de mercado dos construtores. Todos sabemos que os veículos a combustível fóssil e muito particularmente os veículos a diesel sofreram restrições apuradas de circulação nos próximos anos.

Informe-se e escolha a opção mais acertada para si!

Rita Araújo

Nuvem negra no Mercado Europeu de Comércio de Automóveis ainda não passou

As vendas no setor automóvel na UE+FTA+UK teve um decréscimo médio de -57% em Maio, comparativamente ao mesmo período do ano anterior, não poupando nenhum país. Os valores variaram entre -29% no Chipre a -76% na Croácia ( -89% no Reino Unido). Matricularam-se menos quase 3 milhões de viaturas, nos primeiros 5 meses do ano.

Face a esta “nuvem negra”, nas últimas semanas França aprovou um plano de apoio de 8 biliões de euros, para a acelaração do setor e incentivo à transição para veículos eléctricos e autónomos, e a Alemanha um plano de apoio de 4,5 biliões de euros. Em Espanha, onde as concessões reabriram a 11 de Maio, o governo acaba de apresentar um plano de apoio de 3,75 biliões de euros (enquanto que no Reino Unido os detalhes do programa do Governo estão a ser discutidos). Itália e Portugal permanecem em silêncio…

De acordo com os dados divulgados ontem pela ACEA, em Maio os registos de carros novos na área da UE+EFTA+UK totalizaram 623.812 unidades, em comparação com 1.444.173 em Maio de 2019. Em acumulado, o mercado cai -43%, nos primeiros 5 meses do ano.

No entanto, em todos os principais mercados, aumenta a venda do número de viaturas elétricas, Plug In e Híbridas, em parte explicada pelas medidas governamentais establecidas de incentivo à compra deste tipo de viaturas: Em França até é estimulada a compra de usados e na Alemanha a aquisição deste tipo de viaturas beneficiam de uma redução de 6 meses de pagamento de IVA (16% standart), e o investimento ao consumo por parte do estado cifra-se nos 20 biliões de euros. Não é de espantar que a Alemanha, que abriu as suas concessões em finais de Abril, apresente apenas um decréscimo de -35% acumulado nos primeiros 5 meses de 2020, face ao período homólogo de 2019. Por outro lado, a Alemanha começou já há algum tempo através de investimentos públicos substanciais, o caminho da transição energética, possuindo hoje uma ampla rede de pontos de recarregamento público. No entanto Maio representou para este país, o segundo pior resultado desde 1991.

Os principais motivos apontados para a grave crise da indústria automotiva, transversal a todos os países, apesar da abertura das concessões são:

  • A diminuição do poder de Compra dos consumidores particulares, prejudicado pelo desemprego e lay-off e a própria insegurança da manutenção dos postos de trabalho;
  • Não renovação de frotas, por políticas de investimento congeladas nas empresas, prejudicando o mercado fleet e venda de pesados;
  • A grave crise no setor de Turismo, com repercussão direta no renting e buyback.

Observando o panorama por TOP10 de marcas e por registo de matriculas ( EU+EFTA+UK):

%Share May 2020%Share Jan-May 2020vs
VW Group25,0%26,5%
PSA Group15,7%15,7%
Renault Group11,9%10,4%
Hyundai Group6,8%7,1%
BMW Group6,2%6,6%
FCA Group7,4%6,4%
Daimler6,2%5,8%
Toyota Group5,4%5,8%
Ford5,1%4,8%
Nissan1,7%2,3%

Estando este setor a atravessar uma das maiores crises históricas, torna-se imperativo que os governos o apoiem nesta fase. Medidas como incentivo ao abate, isenção de IUC das viaturas em stock, diminuição do IVA, etc… são um pacote de medidas que permitem a renovação da frota por parte das empresas e particulares (estes últimos representam cerca de 20% das vendas em Portugal de viaturas novas), sustentabilidade do meio ambiente e compromisso das reduções de CO2, já acordadas.

Estas medidas, são fundamentais para o setor, com renovação de frotas quer no mercado empresarial, quer no mercado de transportes, quando o setor de turismo irá continuar também, sob “uma nuvem negra”. A percentagem de trabalhadores em Layoff neste sector, embora não tenhamos números confirmados, segundo as últimas declarações da ACAP, estima-se que seja similar ao do setor de Hotelaria e Restauração.

Rita Araújo

Fontes: Jornal Económico, UNRAE, ACEA, ACAP

As Grandes Superfícies abriram hoje oficialmente em todo o país

Com a abertura das grandes superfícies em Lisboa e Vale do Tejo, hoje podemos considerar que Portugal deu mais um passo no descofinamento COVID19. Não podiamos deixar de fazer a nossa análise e para isso deslocamo-nos a um dos maiores Centros Comerciais da região, o Centro Comercial Colombo.

Desde logo fiquei estupefacta com o número de pessoas que se encontravam no espaço. Um número muito abaixo daqueles a que nos habituamos, durante a hora do almoço numa superfície comercial, antes desta calamidade. Um número de visitantes, que em nada poderiam compensar, os meses que os lojistas tiveram que encerrar as suas portas.

Fui saudada à entrada por um vigilante que me indicou que deveria caminhar pela direita. As escadas rolantes indicavam quando poderia “entrar”.

Todo o espaço estava devidamente assinalado, todas as pessoas usavam máscara e o distanciamento existia. Não mais do que grupos de 2 a 3 pessoas….A maioria sozinhas!

Entrei na escada rolante quando o simbolo dos pés surgiu, embora o pudesse ter feito mais cedo, uma vez que não se encontrava ninguém a subir as escadas. Estranhamente, deparo-me com um corredor sinalizado, como os passeios de rua, com dois sentidos e a estrada no meio. Deparo-me com desinfetantes em todas as lojas e colaboradores a permitirem a entrada de visitantes ou a assinalar as marcas no chão onde cada cliente teria de aguardar.

Estranhamente, caminhando pelo espaço, deparo-me com uma fila distanciada de pessoas para entrarem numa agência bancária, o que estranhei. Foi a única fila que encontrei!

Percorri uma conhecida loja de marca de cosmética, que me assinalava no chão a distância a manter e cuja disposição da loja me obrigava a percorrê-la apenas num sentido. Experimentei uma grande loja de bricolage, e o mesmo sucedeu!

Saí… Apesar da minha aversão pessoal a espaços comerciais fechados, senti-me mais segura naqueles minutos em que ali permaneci, do que no meu habitual surpermercado. Rendi-me a este virus, que por mais tentemos escapar, moldou para sempre as nossas vidas. Rendi-me aos milhares de pessoas que todos os dias, nos permitem que regressemos à nossa vida quotidiana, mas de uma outra forma, e que não sabemos quando terminará…Rendi-me ao poder do sorriso, que através duma máscara não é invisível!!!

Rita Araújo

Auditorias à distância…..

Fui recentemente questionada se realizava auditorias à distância! O primeiro pensamento que me ocorreu é que todas as auditorias são realizadas à distância, uma vez que independentemente da auditoria, o auditor insere “just in time “dados, informação, comentários e observações, documentação e fotos através de um dispositivo móvel (tablet ou telefone), ligado à nossa plataforma…

A questão não se colocava pela distância, mas sim quem realizava a auditoria. Um colaborador nomeado por cada Concessionário, neste caso particular, ao invés de um auditor independente, visando assim a diminuição de custos.

Sendo uma auditoria por definição :

“Fiscalização da legalidade ou da conformidade de uma actividade, de um serviço, de um sistema, de um processo, etc.
“auditoria”, in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2020, https://dicionario.priberam.org/auditoria

terá de ser levada a cabo por um agente externo. Ao ser efetuada por um Colaborador do Auditado, com as mesmas capacidades de aceder a uma plataforma através de dispositivos móveis que um Auditor, passamos a falar de um Report e não de uma Auditoria.

Tudo depende do objetivo final!!! Pretende uma Auditoria ou um Report? Temos ambas as soluções na RVA Consulting!!!!

https://rvaconsulting/contatos

Rita Araújo