
Muitos são os sectores que representam uma grande contribuição para a economia portuguesa, mas o sector mais volátil neste momento é o sector de turismo e restauração, que em muito depende do Turismo.
Desde logo porque, é impossível traçar um planeamento e estratégia de cada unidade devido ao COVID19 e restrições impostas. Restrições que evoluem com a nossa taxa de resposta a esta pandemia.
Muitos erros têm sido apontados, muita discussão tem havido sobre este tema. Mas a verdade é que é impossível gerir um negócio sem alicerces e construções sólidas, e este sector tem mais do que razões para se preocupar. Não tão só este sector, porque todos sabemos o peso que tem no PIB e receitas nacionais.
Perguntam-me muitas vezes que fazer? A minha resposta é adequarmo-nos ao enquadramento nacional que temos e maximizar as potencialidades de cada negócio através de diversos canais e muitas vezes ” Stay out the box”. Os conceitos de cada negócio são a sua inspiração, a sua alma e por isso é necessário não perder o rumo.
Melhores tempos virão. Muitas dificuldades está a enfrentar este setor e irá enfrentar. Mas mais importante é não esquecer a alma, o conceito, a identidade do vosso negócio. Porque se dispersarem, então sim estarão num fio sem rumo.
Todos sabemos que o turismo nacional não suporta, nem tem o poder de compra de outras nacionalidades. Porque não actuar em economias de escala, adequar a oferta e promover cada vez mais ofertas dirigidas à população portuguesa e outros mercados? Continuamos a ter uma oferta dirigida a turistas ingleses, quando sabiamos que com o Brexit muita coisa iria mudar!
Sejamos proativos e não reactivos!
Rita Araújo
Obrigado pela partilha!
GostarGostar